OE - CP
Cursos profissionais
Cursos orientados para a integração no mercado de trabalho









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Abrir formulário de pré-inscrição- Informações Gerais
- Cozinha e Pastelaria
- Desporto
- Eletrónica, Automação e Computadores
- Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
- Operações Turísticas
- Restaurante/Bar
- Oferta educativa de nível secundário com dupla certificação.
- Estes cursos preparam os jovens para uma mais fácil e qualificada inserção no mercado de trabalho e permitem a realização de estudos ao nível pós-secundário e ensino superior.
- Destinam-se a alunos que tenham concluído o 9.º ano de escolaridade ou equivalente.
- Têm a duração de 3 anos, com uma carga horária que varia entre 3100 e 3440 horas.
- Conferem um diploma de conclusão do Ensino Secundário (12º ano) e uma certificação profissional, correspondente ao nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ).
Perfil de Desempenho
O/A Técnico/a de Cozinha-Pastelaria é o profissional qualificado para planear, coordenar e executar as atividades de cozinha e pastelaria, respeitando as normas de higiene e segurança, em estabelecimentos de restauração e bebidas, integrados ou não em unidades hoteleiras, com vista a garantir um serviço de qualidade e satisfação do cliente.
Saídas Profissionais
O/A Técnico/a de Cozinha-Pastelaria poderá exercer a atividade em unidades hoteleiras, restaurantes, cruzeiros, pastelarias, empresas de eventos e catering, cantinas escolares ou hospitalares, entre outras.
Formação Sócio-Cultural
- Português
- Língua Estrangeira I ou II
- Área de Integração
- Tecnologias da Informação e Comunicação
- Educação Física
- Educação Moral e Religiosa (facultativo)
Formação Científica
- Psicologia
- Economia
- Matemática
Formação Tecnológica
- Unidades de Formação de Curta Duração na área de Cozinha-Pastelaria
- Formação em Contexto de Trabalho
Testemunhos
Perfil de Desempenho
O/A Técnico/a de Desporto é o/a profissional que colabora e faz assessoria na conceção, planeamento e desenvolvimento de atividades desportivas, nomeadamente em contextos de treino, aulas e competições. Tem também competências no âmbito da animação desportiva, dinamização e organização de eventos desportivos.
Saídas Profissionais
O/A Técnico/a de Técnico/a de Desporto poderá exercer funções em clubes e associações desportivas, autarquias, empresas de dinamização de prática desportiva e ginásios e health clubs.
Formação Sócio-Cultural
- Português
- Língua Estrangeira I ou II
- Área de Integração
- Tecnologias da Informação e Comunicação
- Educação Física
- Educação Moral e Religiosa (facultativo)
Formação Científica
- Psicologia
- Estudo do movimento
- Matemática
Formação Tecnológica
- Unidades de Formação de Curta Duração na área do Desporto
- Formação em Contexto de Trabalho
Testemunhos
Perfil de Desempenho
O/A Técnico/a de Eletrónica, Automação e Computadores é o/a profissional qualificado apto a desempenhar tarefas de carácter técnico, relacionadas com instalações elétricas e ITED, manutenção e reparação de equipamentos elétricos/eletrónicos e computadores e ainda na vertente de automação industrial, de acordo com a legislação em vigor aplicável.
Saídas Profissionais
O/A Técnico/a de Eletrónica, Automação e Computadores poderá trabalhar em:
- Instalações Elétricas (qualquer tipo) - Eletrónica e Telecomunicações
- ITED - Automação e Computadores, etc,
Formação Sócio-Cultural
- Português
- Língua Estrangeira I ou II
- Área de Integração
- Tecnologias da Informação e Comunicação
- Educação Física
- Educação Moral e Religiosa (facultativo)
Formação Científica
- Matemática
- Física e Química
Formação Tecnológica
- Unidades de Formação de Curta Duração na área da Eletrónica, automação e computadores
- Formação em Contexto de Trabalho
Testemunhos
Perfil de Desempenho
O/A Técnico/a de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos é o/a profissional qualificado(a) apto(a) a realizar, de forma autónoma ou integrado(a) numa equipa, atividades de conceção, especificação, projeto, implementação, avaliação, suporte e manutenção de sistemas informáticos e de tecnologias de processamento e transmissão de dados e informações.
Saídas Profissionais
O/A Técnico(a) de Gestão e Programação de Sistemas pode trabalhar como:
- Analista de sistemas
- Programador
- Técnico de redes
- Técnico de software e hardware
- Administrador de sistemas e de redes
- Gestor de sistemas informáticos
- Web developer
- Help Desk
Formação Sócio-Cultural
- Português
- Língua Estrangeira I ou II
- Área de Integração
- Tecnologias da Informação e Comunicação
- Educação Física
- Educação Moral e Religiosa (facultativo)
Formação Científica
- Matemática
- Física e Química
Formação Tecnológica
- Sistemas Operativos
- Arquitetura de Computadores Redes de Comunicação
- Programação e Sistemas de Informação
- Formação em Contexto de Trabalho
Testemunhos
Perfil de Desempenho
O/A Técnico/a de Operações Turísticas é o/a profissional que exerce funções em empresas de turismo, operadores turísticos, agências de viagens, outros serviços turísticos públicos ou privados e por conta própria
Saídas Profissionais
O/A Técnico/a de Operações Turísticas poderá:
- Desenvolver os serviços de informação, organização e animação de eventos em empresas de turismo;
- Executar serviços em agências de viagens;
- Executar os serviços de receção e acolhimento em unidades turísticas
Formação Sócio-Cultural
- Português
- Língua Estrangeira I ou II
- Área de Integração
- Tecnologias da Informação e Comunicação
- Educação Física
- Educação Moral e Religiosa (facultativo)
Formação Científica
- Geografia
- História da Cultura e das Artes
- Matemática
Formação Tecnológica
- Unidades de Formação de Curta Duração na área do Turismo e Lazer
- Formação em Contexto de Trabalho
Testemunhos
Perfil de Desempenho
O Técnico/a de Restaurante/Bar é o profissional que planeia, coordena e executa o serviço de restaurante e bar, respeitando as normas de higiene e segurança, em estabelecimentos de restauração e bebidas, integrados ou não em unidades hoteleiras, com vista a garantir um serviço de qualidade e satisfação do cliente.
Saídas Profissionais
O/A Técnico/a de Restaurante/Bar poderá exercer funções de:
- Empregado(a) de Mesa e/ou Empregado(a) de Bar em estabelecimentos hoteleiros, na restauração e em estabelecimentos de bebida
Formação Sócio-Cultural
- Português
- Língua Estrangeira I ou II
- Área de Integração
- Tecnologias da Informação e Comunicação
- Educação Física
- Educação Moral e Religiosa (facultativo)
Formação Científica
- Psicologia
- Economia
- Matemática
Formação Tecnológica
- Unidades de Formação de Curta Duração na área de Restaurante/Bar
- Formação em Contexto de Trabalho
Testemunhos
Pedro Carqueja

Olá, o meu nome é Pedro, tenho 22 anos. Frequentei o Curso de Técnico de Cozinha e Pastelaria, entre 2015/2018, na Escola Secundária Valongo. Um dos aspetos mais positivos do meu curso foi o facto de ter realizado a minha Formação em Contexto de Trabalho no Palácio do Freixo. Este local de estágio foi-me proposto pela escola e foi uma experiência muito enriquecedora.
Outro dos momentos mais marcantes do meu curso foi a PAP (Prova de Aptidão Profissional). O tema que escolhi foi a Influência da Cozinha Francesa na nossa Cozinha. Esta prova foi um momento marcante pela necessidade de ter de apresentar o meu trabalho perante um júri, do qual faziam parte elementos externos à escola. Foi exigente, mas também desafiante.
Posteriormente, frequentei e conclui o curso de Gestão e Produção de Cozinha, na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, que foi um importante complemento para a minha formação.
Neste momento encontro-me a trabalhar na área, procurando enriquecer a minha experiência profissional.
Como fui mantendo o contacto com a escola e com as minhas professoras, fui convidado para dinamizar um workshop com os novos alunos deste curso, na Escola Secundária Valongo. Foi no dia 13 de outubro e foi uma experiência muito gira, poder partilhar os meus conhecimentos e a minha experiência.
O meu sonho é trabalhar num grande hotel, de preferência na ilha da Madeira!
Recomendo o Curso de Técnico de Cozinha e Pastelaria da Escola Secundária de Valongo a todos os que tenham preferência por esta área de formação e desejo bons estudos.
Raquel Roxo

Olá, o meu nome é Raquel Roxo, tenho 21 anos, frequentei o curso profissional de Técnico/a de Cozinha/Pastelaria, na Escola Secundária de Valongo.
Quando ingressei nesta escola, optei pelo curso de Ciência e Tecnologias, mas foi um ano de desânimo e pouco interesse, o que me fez desistir no final do 1º ano.
Apesar do preconceito de muita gente contra os cursos profissionais e contra tudo e todos, optei pelo ensino profissional, mais especificamente pelo curso de Cozinha/Pastelaria, e disso nunca me arrependi, porque para além dos conhecimentos e disciplinas comuns, tive disciplinas específicas relacionadas com a área e disciplinas práticas que me ofereceram a oportunidade de participar em vários eventos em parceria, por exemplo, com a Câmara Municipal de Valongo. Ainda durante o tempo de formação, adquiri também bases e conhecimentos para o meu futuro.
No segundo ano de curso, iria começar a Formação em Contexto de Trabalho no restaurante Taylor’s no Porto, onde realizei uma primeira visita e entrevista para conhecer o espaço, o ambiente e as pessoas com quem iria estagiar. Fui muito bem recebida por toda a equipa mas infelizmente, o país e o mundo debateram-se com uma pandemia, o Covid-19, e assim já não realizei estágio durante o segundo ano.
No terceiro ano, eu e os meus colegas teríamos de repor todas as horas de FCT em “falta” e as do terceiro ano, onde as exigências aumentaram, tornando difícil encontrar um local de estágio que aceitasse alunos muito ainda por conta do Covid-19.
Realizei o meu estágio profissional na “Padaria Flor da Costa”, em Ermesinde, um ambiente completamente novo e desconhecido, horários diferentes do que estava habituada e colegas de trabalho já com muita experiência, mas com imensa abertura e simpatia para comigo. Ensinaram-me tudo o que sei hoje, nunca me fizeram sentir inferior e ajudaram-me sempre a evoluir, tanto a nível profissional como pessoal.
Conclui o estágio com uma ótima avaliação, com as portas abertas da “Padaria Flor da Costa” e foquei-me numa outra parte importante do curso e última, a Prova de Aptidão Profissional, onde apresentei o meu trabalho sobre “Doçaria Conventual Portuguesa”. Na prova prática, escolhi apresentar o Pudim Abade de Priscos, tão típico do nosso país e com raízes tão ancestrais.
Passados uns meses, devido ao meu esforço, empenho e dedicação durante o meu estágio, recebi uma proposta para trabalhar no mesmo local da FCT. Aceitei sem hesitar porque, apesar de ser bastante cansativo, o ambiente é muito bom e com ótimos profissionais e colegas de trabalho que se tornaram amigos.
Uma das melhores decisões da minha vida foi optar por este curso. Aos professores que me acompanharam, agradeço-lhes imenso pois fizeram-me evoluir e ser a pessoa que hoje sou; aos meus patrões a mesma gratidão, pois deram-me a mão para crescer, ser criativa e ter um ótimo emprego.
Claro que não podia deixar de agradecer à Escola Secundária de Valongo pela iniciativa deste curso e por nos darem grandes oportunidades de crescer a nível pessoal e profissional.
A ambição, um dia é conseguir ter o meu próprio espaço, a minha confeitaria e também eu poder dar a mão a algum aluno, como me deram a mim.
Raquel Roxo
Diplomada do CP de Técnico/a de Cozinha/Pastelaria
Parcerias FCT

Diogo Pinho

Agradeço o convite para dar o meu testemunho do que foi o meu percurso do secundário.
Chamo-me Diogo Pinho e NESTE MOMENTO FREQUENTO a licenciatura de Ciências do Desporto na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. A minha formação na escola Secundária de Valongo, no ensino secundário, mais precisamente no curso profissional Técnico de Desporto contribuiu na minha formação pessoal e profissional através das aulas das visitas de estudo, atividades extra que realizei ao longo dos 3 anos. Ao longo do curso chegamos a visitar: • Imensas universidades de desporto por todo o país; • Praticamos Remo e canoagem, atividades das quais não tinha realizado. • Visitar diversos centros de alto rendimento onde várias seleções treinam para preparações para alta competição. • Fazer e ajudar à prática no desporto adaptado; • Ver alguns jogos de ténis, andebol, polo. • (e mais) Uma das experiências mais marcantes do meu secundário que me trouxe imensa maturidade e responsabilidade foi ser árbitro de Boccia nas quais arbitrei diversas competições tais como: (campeonato nacional 2017 Gondomar/ campeonato nacional 2019 Elvas (alto Alentejo), campeonato internacional 2019 (ISF Póvoa de varzim).
Todas estas experiências pude partilhar com os meus colegas de turma. O que de certa forma, no nosso quotidiano, a minha turma possuía um espírito de entreajuda e cooperação da qual não me vou esquecer. Maior parte das vezes estávamos sempre dispostos a ajudar uns aos outros. Desde já agradecer-lhes por terem feito com que o meu secundário fosse memorável.
Como escolhi o curso profissional? Eu na minha passagem do 9º ano para o 10º ano ponderei em ingressar o ensino regular, mas percebi que ia estar a fazer algo que não queria. E nesse ano que criou-se o primeiro curso profissional técnico de desporto. Eu adoro fazer desporto e como tal, achei melhor entrar neste curso. Por muita vontade que a minha mãe quisesse que eu entrasse no ensino regular como a minha irmã eu disse que não. Para além das conversas que tivemos, do que queria fazer depois do curso sempre foi meu objetivo entrar no ensino superior para conseguir arranjar um melhor trabalho e ter mais conhecimento da área na qual gosto. Vantagem do curso profissional - Formação em contexto de trabalho. Existe esta grande diferença entre o curso profissional e o curso regular, porque nem todos querem seguir o ensino superior, e como tal, nós tivemos estágios e estivemos mais em contacto com o mundo do trabalho, coisa que no ensino regular não existe e acho que faz imensa falta. Basicamente há coisas que devem ser mudadas tanto no ensino profissional como no ensino regular na minha opinião.
Entrada no ensino superior.
Ao entrar no ensino superior público, acho que quebrei uma certa ideia de que os alunos do ensino profissional não podem, ou não conseguem entrar no ensino superior. Contudo, também tenho colegas da minha faculdade na qual me perguntam como fiz isso. Há uma ideia errada do que é o curso profissional. E as pessoas tem que entender isso, o curso profissional não é para quem simplesmente queira acabar de estudar nem nada parecido, são para pessoas que primeiro tiveram a oportunidade de entrar na área de qual gostam. Eu entrei nesta área porque gosto de desporto, e com muita força de vontade e dedicação consegui entrar no ES na mesma área. Por isso, sigam os vossos objetivos seja entrar no ES, ou seja, seguir a vossa vida a trabalhar, simplesmente não se deixem enganar por uma sociedade que torna tudo muito mais dramático. Sei que os cursos são exigentes e que nem sempre conseguem conciliar tudo, mas foquem-se nos vossos objetivos e trabalhem para eles, e vão ver que o vosso trabalho vai ser recompensado.
Parcerias FCT

Ricardo Martins


Olá, fui aluno do curso Técnico/a de Eletrónica, Automação e Computadores, na Escola Secundária de Valongo, no ciclo de formação 2015/2018 e venho aqui deixar o meu testemunho.
No quinto ano frequentei a Escola Secundária de Baltar. Reprovei e repeti o ano. Nessa altura, não queria saber da escola, pois até esse momento, nunca ninguém me tinha incentivado a ser bom aluno, nem sequer me ensinaram a ter uma nota mínima para passar de ano. Pelo contrário, era gozado pelos professores que me acusavam de ser um menino da Gandra e que quem era da aldeia nunca seria ninguém.
Depois, fui para a Escola de Campo. Lá ajudaram-me e fiz tudo direitinho até ao 9º ano. O 7º, 8º e 9º anos foram feitos no Ensino Vocacional.
Nesse último ano, havia que procurar uma área que me cativasse. Como existe uma Mostra de Emprego e Formação no meu concelho de Valongo, dirigi-me lá para obter informações mais pormenorizadas na área que eu escolhesse. Foi aí que me cruzei com o professor Viegas e com o professor Vasconcelos que me explicaram em que consistia este curso e me incentivaram a frequentá-lo. Recordo bem as suas palavras “Vem para este curso! Não te vais arrepender!” E assim tem sido.
Entrei para a Escola Secundária de Valongo e fiz bem o curso. Talvez se deva ao facto de eu ter bastante experiência por ter começado a trabalhar no mundo da música com 12 anos e ter umas grandes bases de eletricidade e eletrónica, adquiridas desde então.
A minha Prova de Aptidão Profissional (PAP) foi a criação de um drone, de raiz. Cada peça foi criada por mim. Inclusivamente, fiz uma aposta com o professor Vasconcelos de que conseguiria levantá-lo e aterrá-lo no mesmo local. No dia e local combinado, ele levantou voo e regressou sozinho.
Na defesa da PAP tive vinte valores de cada jurado. Fiquei radiante.
Tenho a agradecer a todos os professores que me ajudaram como a professora de Física e Química, que pensei que não gostava nada de mim e, pelo contrário, foi ótima comigo, mas em especial ao professor Viegas por nunca desistir de mim e me deixar sempre à vontade para experimentar tudo aquilo que eu queria e me explicar tudo o que precisava de saber, para ser o que sou hoje.
Quando conclui o curso, arranjei logo emprego. Ainda trabalhei em duas empresas, mas decidi criar a minha própria empresa “ENERGY+” Ricardo Martins, de que até á data não me arrependo.
Ricardo Martins,
Diplomado do CP de Técnico/a de Eletrónica, Automação e Computadores
Parcerias FCT

Diogo Jácome Costa


A decisão de entrar no curso profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos proporcionou-me grandes conhecimentos na área de informática e que me permite neste momento estar a acabar a licenciatura em Engenharia Informática na ESTG do Politécnico do Porto.
Contudo, a decisão de ingressar no curso profissional não foi fácil! Antes de iniciar o meu percurso no curso profissional estava a frequentar um curso Científico- Humanísticos porém, na altura, contra a vontade dos meus pais tomei a decisão de no 11o ano trocar. Como todos sabemos, a sociedade tem um estigma sobre os cursos profissionais. Muitas vezes ouvimos “Olha, vai para um curso profissional porque não quer estudar”. E os meus pais também tinham essa visão errada até obterem as melhores referências dos cursos na Escola Secundária de Valongo. De facto posso dizer que tomei a melhor decisão. O curso fornece, como já referi, bastante conhecimento na área de informática mas também não esquece as outras disciplinas como por exemplo a Matemática e o Português que no meu caso foram preponderantes para a realização dos exames de ingresso ao ensino superior. A proximidade dos docentes e o acompanhamento durante todo o ciclo de formação foi também muito importante, pois guiaram-me sempre da melhor forma, nunca se esquecendo e não me fazerem esquecer do sonho que eu tinha em entrar na universidade.
Por tudo isso, um obrigado a eles e à Escola Secundária de Valongo.
André Barbosa

É necessário desmistificar os Cursos Profissionais e a Escola Secundária de Valongo é um exemplo de rigor e qualidade desta via de ensino.
O que nos é prometido é um acesso direto ao mercado de trabalho com elevados níveis de empregabilidade. O que nos é entregue, é muito mais do que isso.
Durante os meus anos de estudante no Curso de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, pude conhecer e absorver conhecimento junto de Professores com paixão ao ensino que souberam desafiar-me e motivar-me até para as áreas onde não estava tão confortável. Vive-se num ambiente de total respeito e inclusão entre as turmas de cursos diferentes sendo habitual haver colaborações e surgirem amizades. A vontade dos Professores desta escola para ajudar e orientar os alunos, é exemplar e merece ser reconhecida.
Terminei o meu curso em 2015 e trabalho sensivelmente desde a mesma altura. Explorei um pouco de todas as áreas do IT até perceber que Sistemas e Redes eram o que realmente queria. Nada do que alcancei seria possível sem tudo o que aprendi no curso. Hoje sou Coordenador de Sistemas e Redes de uma Multinacional Portuguesa e um dos membros da minha equipa é também um ex-aluno (ciclo de formação 2016/2019) da Escola Secundária de Valongo do curso de TGPSI que fez a sua formação em contexto de trabalho connosco.
Para trás ficam boas memórias dos meus anos na ESV e um grande agradecimento a todos os Professores que fizeram de mim o profissional que sou hoje.
Muito obrigado.
Tiago Pinto

O meu nome é Tiago Ferreira Pinto, tenho 25 anos e sou programador informático. Moro na cidade de Gandra pertencente ao concelho de Paredes e distrito do Porto. Eu desde a minha infância tive um grande gosto pela informática, mais precisamente pelos computadores.
Infelizmente durante o meu ensino médio, a minha mãe faleceu devido a um cancro.
Desde o começo da doença, devido ao custo elevado dos tratamentos e cuidados prestados à minha mãe, ao meu sustento e da minha irmã, o meu pai trabalhava dia e noite para conseguir pagar as despesas. Por isso, ao finalizar o meu nono ano de escolaridade, pretendia terminar os estudos e ajudar o meu pai nas despesas que eram necessárias. Porém, o meu pai na altura respondeu negativamente ao meu pedido de desistência escolar devido ao esforço que ele realizava ao trabalhar e queria que esse mesmo esforço fosse transformado em uma carreira profissional e monetária positiva para mim.
Concordamos entre nós os dois que eu iria realizar um curso profissional em informática. Depois de uma pesquisa de cursos disponíveis, o que mais me chamou a atenção foi o curso de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos na Escola Secundária de Valongo. Eu selecionei este curso pela grande qualidade e diversidade de temas que disponibiliza.
No começo do curso eu tinha a ideia de que a informática passava muito na construção e reparação de equipamentos informáticos, porém foi através deste mesmo curso que me foi apresentada a programação informática e desde logo apaixonei-me por esta área e soube que era o ramo informático que queria seguir para o resto da minha vida.
Ao longo dos três anos do curso, o meu ensino foi espetacular devido muito à excelente prestação e disponibilidade dos professores, mas também por querer dar o melhor de mim para satisfazer a minha ambição perante a programação e ao esforço prestado pelo meu pai.
Felizmente, no final do segundo ano e começo do terceiro ano letivo houve uma melhoria financeira e redução de tempo de trabalho do meu pai. Além disso como a minha paixão pela programação vinha a crescer, eu pretendia agora continuar os meus estudos e entrar no ensino superior. Foi graças a estes mesmos fatores e ao apoio fornecido pela escola que eu consegui, através dos exames nacionais, entrar no curso Licenciatura em Segurança Informática em Redes de Computadores na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Porto.
Todo o percurso realizado até ao momento tem sido de excelência tanto a nível académico como a nível profissional. Atualmente encontro-me a programar terminais de pagamento automático e a finalizar o mestrado em Engenharia Informática na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Porto.
De forma resumida, posso dizer que todo o esforço compensa tanto a nível financeiro como de conhecimento e para mim o segredo do sucesso, pelo menos na área da informática, passa por sermos ambiciosos (fazer por querer saber mais e fazer mais do que é pedido) e insistentes (nunca desistirmos de encontrar uma solução para qualquer problema que ocorra) no trabalho que temos que fazer.
Tiago Ferreira Pinto
Diplomado do CP de Técnico/a de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
Parcerias FCT

Diana Sousa

Olá!
O meu nome é Diana Sousa e frequentei o Curso Profissional Técnico de Operações Turísticas, de 2017 a 2020, na Escola Secundária de Valongo. Quando pensei em entrar para o curso e não em continuar o ensino regular, como era suposto, os meus pais não gostaram muito da ideia. Disseram que além de ser longe, provavelmente me ia arrepender de não ter seguido o ensino regular. Após ter concluído o curso, a minha resposta é: não. Não me arrependi de todo.
Antes de ter entrado para o curso, como praticamente toda a gente, tinha um certo preconceito para com os cursos. Achava que deviam ser fáceis e que só pessoas que não queriam saber da escola iam para lá. Quando entrei percebi que não era nada assim. Tínhamos de trabalhar tanto ou mais como os do ensino regular e não era nada fácil. Tínhamos cargas horárias carregadas; muitos, mesmo muitos trabalhos para fazer; muita coisa para aprender e pôr em prática. Tínhamos mesmo de gostar do que fazíamos, dedicarmo-nos às aulas e consequentemente aos trabalhos e atividades para podermos ser bem sucedidos. A melhor parte do curso para mim foram os amigos que lá fiz e o contacto com o público.
Em cada uma das formações que tive, cada experiência com o público foi única. Cada pessoa com quem eu lidava era diferente e para cada pessoa tinha de ter uma postura e disposição diferente. Foi muito agradável poder ter uma noção de tudo isso. Ouvi histórias sobre a vida das pessoas, problemas de saúde, famílias separadas e muitas mais. Mas o que eu percebi foi que com cada uma dessas pessoas eu aprendia sempre alguma coisa. E isso era o mais satisfatório em relação ao curso.
Não deixando as professoras e os professores de lado, pelo contrário, foi com eles que aprendi tudo o que sei sobre turismo, atendimento ao público e a nunca desistir. A eles um grande obrigado pela paciência e esforço para nos fazerem ser a melhor versão de nós mesmos, por nos darem sempre mais do que uma oportunidade e por nos terem acompanhado durante estes maravilhosos três anos.
Um grande obrigado a eles e aos meus amigos!
Dezembro, 2020
Vera Sousa

Por valorizar o meu percurso e aqueles que me acompanham ou acompanharam em algum momento da minha vida, venho por aqui deixar uma pequena mensagem da minha passagem pela Escola Secundária de Valongo.
O meu nome é Vera Sousa, sou de Castelo de Paiva e tenho 29 anos. Em 2010 ponderei a possibilidade de ir estudar para a Escola Secundária de Valongo e tirar o Curso Profissional de Técnico de Turismo, nível III.
Passei por lá três anos, fiz estágio de três meses no Hotel Penafiel Park Hotel & SPA, na cidade de Penafiel, no ano de 2012. Terminei o último ano com uma apresentação sobre um empreendimento turístico a um júri e respetivos professores, concluindo esta etapa e “espreitando” oportunidades de emprego na área, tendo em conta o foco de atracão turística em algumas zonas do nosso país.
No início de 2013 entreguei o meu currículo em várias Unidades Hoteleiras, onde pouco tempo depois, me contactaram para fazer uma entrevista nos Hotéis Lux, em Fátima.
Disponibilizei-me para entrevista e no dia seguinte contactaram-me a informar que tinha
sido uma das selecionadas e que ia estar 15 dias à experiência. Ao final de uma semana e meia, reuniram-se comigo e disseram que ficava a trabalhar durante 6 meses. Quando dei por mim, já se tinham passado uns aninhos e eu ali estava… Em 2017 passei de rececionista de 2ª a Sub-chefe de Receção dos três hotéis pertencentes à mesma rede, em Fátima.
Em novembro de 2020 pensei que tinha chegado a hora de voltar para Castelo de Paiva e deixar Fátima. Assim foi, voltei para cima, arranjei logo trabalho noutra área completamente diferente, mas ao fim de três meses de ter saído das unidades hoteleiras, recebi um telefonema de um dos meus ex-patrões dos Hotéis de Fátima para se reunir comigo para me apresentar uma nova proposta. Pensei muito bem e decidi manter a consideração que sempre tive por eles e optei por ir ouvi-los e saber qual era a proposta que tinha para me oferecer. Qual foi a minha grande surpresa quando questionada a ser Diretora de Alojamento do Hotel Lux Fátima 4* e Hotel Lux Fátima Park 4*. Resolvi aceitar este novo desafio de um futuro profissional com tudo para dar certo!
19 de Janeiro de 2021
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